quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Destaques do FC Porto vs Shakhtar

Hulk: Esteve em destaque por várias razões. Nos minutos iniciais tentou o golo de fora da área, mas a bola bateu em Defour e acabou na barra. Um azar que se prolongou pouco depois, num penálti. Enganou Rybka, mas teve demasiada pontaria: segunda bola nos ferros em dez minutos. O jogo parecia enguiçado para o Incrível, que, ainda assim, não desanimou e mostrou uma grande força psicológica. Com ela, e com uma dose generosa de força, conseguiu o golo a uns bons 30 metros da baliza. Ou melhor, um golão. Um lance que galvanizou a equipa. Ainda sofreu uma falta na área que não foi assinalada e proporcionou uma grande defesa a Rybka.
James Rodriguez: Apesar de ter ganho o penálti que Hulk desperdiçou no início, o colombiano demorou muito a entrar no jogo. Mas quando entrou, partiu o Shakhtar todo, com arrancadas, fintas e uma assistência letal para Kléber virar o resultado, sentando antes Srna. Cada vez mais confiante, o camisola 19 procurou o golo, mas tanto Rybka como a barra impediram os festejos. Que eram merecidos.
João Moutinho: Formou com Defour uma dupla criativa e dinâmica. Primeiro deu nas vistas com um par de recuperações e depois começou a surgir na zona de finalização. Sim, os remates pecaram por defeito, mas o discernimento e a entrega nunca estiveram em causa quando foi preciso fazer chegar a bola aos avançados. Antes do intervalo resistiu a uma entrada violenta de Rakitskiy, que foi expulso. Um lance com ligação directa à reviravolta portista. Assistiu ainda Kléber aos 67', mas o brasileiro não conseguiu o golo.
Defour: O belga fez mexer a equipa. Sempre esclarecido a entregar a bola, foi indicando os caminhos por onde a equipa devia furar a muralha ucraniana. Lançou James na jogada do penálti, recuperou bolas, empurrou os companheiros para a frente e tentou o golo por duas vezes (uma num remate de fora da área ao lado e outra atirando às malhas laterais após cruzamento de Álvaro Pereira). Tudo em rotação máxima, do princípio ao fim, ao lado de Moutinho ou a trinco. Uma estreia na Liga dos Campeões com estilo.
Álvaro Pereira: Mais uma exibição marcada pelo dinamismo. Defendeu com segurança e partiu para o ataque em velocidade, alimentando os avançados com passes de qualidade. Não estranhou que tivesse sido o uruguaio a iniciar a jogada do segundo golo, com um passe esclarecido para James.

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