O
FC Porto na última década teve em muitos dos seus plantéis jogadores
que garantiam golos à equipa, de seguida ficam os últimos avançados que
passaram pelos Dragões, uns com bastante sucesso e outros que se
revelaram um autêntico flop.
Pena, jogador que os
azuis e brancos foram buscar ao Palmeiras conseguiu ser o melhor
marcador da época 2000/2001, ao apontar 22 golos no Campeonato. Na época
a seguir o brasileiro apenas marcou 6 golos, tendo sido cedido ao
Strasbourg, Marítimo e Braga.
Benni McCarthy
chegou aos Dragões na época de 2001/2002 onde jogou apenas na 2ª metade
da época. O sul-africano rapidamente conquistou os adeptos portistas,
tendo marcado 12 golos em 11 jogos. McCarthy regressou na época de
2002/2003 ao Celta de Vigo mas em 2003/2004 rumou a definitivo para o
Futebol Clube do Porto, sendo o melhor marcador do Campeonato com 20
golos e uma figura importante na caminhada dos Dragões rumo à conquista
da Liga dos Campeões. As épocas seguintes ficaram marcadas pela sua
vontade de sair que acabaria por ser concretizada na época de 2006/2007,
com a sua ida para o Blackburn Rovers.
Hélder Postiga
começou nos Juniores C do Porto em 1996/97, tendo chegado ao plantel
principal em 2000/01. Nunca foi um jogador que enchesse as medidas aos
adeptos portistas, Postiga teve a sua melhor fase da carreira enquanto
treinado por José Mourinho, ficando na memória de todos nós aquele golo
no Estádio das Antas, frente à Lazio. Na meia-final o português levou
amarelo que o afastou da final de Sevilha. Em 2004/2005 rumou ao
Tottenham por cerca de 9M€ mas revelou-se um autêntico flop, regressando
novamente ao clube que o formou. Longe dos tempos de Mourinho, Postiga
acabou por ser cedido várias vezes por empréstimo, em que foi vendido a
definitivo ao Sporting.
Derlei ou "Ninja"
como era conhecido, veio para o FC Porto na época de 2002/2003, um dos
muitos jogadores que foi buscado ao União de Leiria, equipa que Mourinho
treinava antes de vir para o comando técnico portista. O brasileiro
fica directamente ligado à conquista da primeira Taça Uefa da nossa
história, tendo sido o autor de dois dos três golos da final frente ao
Celtic. No ano seguinte também foi uma figura importante para o sucesso
azul e branco internamente como também na Liga dos Campeões, embora uma
lesão nos ligamentos lhe tenha tirado o fulgor de outros tempos. No ano
pós-Mourinho, o Ninja foi vendido ao Dinamo de Moscovo por 7M€.
Jankauskas
veio do Benfica para o FC Porto e como suplente, foi um jogador
bastante importante para o plantel de Mourinho. Em 2002/2003, de todos
os jogos que realizou, 20 foram com suplente utilizado, marcando 9 golos
no Campeonato. No ano a seguir o seu desempenho foi bem mais modesto,
registando apenas 2 tentos no Campeonato.
Hugo Almeida
foi um ponta-de-lança que nunca foi muito feliz ao serviço dos Dragões,
tendo um percurso bastante irregular como jogador portista, sendo
cedido várias vezes a outros clubes, acabando por ser vendido por cerca
de 5M€ ao Werder Bremen. Na imagem podem ver um dos momentos mais
felizes da carreira de Hugo Almeida, um golaço do meio da rua de livre
directo, no jogo frente ao Inter de Milão na Liga dos Campeões.
Infelizmente para ele, o jogo foi à porta fechada...
Luís Fabiano ou "Fabuloso"
como era conhecido no Brasil, veio para o plantel azul e branco
rotulado de craque. Infelizmente o brasileiro chegou num ano que foi
para esquecer, onde todos jogavam mal e que ficou marcado por termos
tido 3 treinadores numa só época. O número 9 apesar de tudo ganhou a
Taça Intercontinental. Dos 23 jogos que fez, Fabiano só marcou 3 golos!
Na época seguinte foi vendido ao Sevilha.
Bruno Moraes,
o azarado. Prometia ser um jogador com bastante futuro mas as lesões
não deixaram que pudesse ter tido sucesso na carreira. Enquanto jogador
do FC Porto, o claro destaque vai para o golo já depois dos 90 frente ao
Benfica, que valeu a vitória por 3-2 no Estádio do Dragão.
Tomo Sokota. Conhecem?
Adriano,
uma das grandes figuras do Nacional da Madeira a quem o FC Porto foi
buscar. Chegou na época de 2006/2007 e no seu primeiro ano registou 11
golos no Campeonato, ficando no terceiro lugar dos melhores marcadores
desse ano. O brasileiro foi também quem marcou o primeiro golo que deu a
vitória na SuperTaça Cândido de Oliveira. O FC Porto venceu por 3-0 o
Vitória FC, na altura treinado por Rui Barros. Nas duas épocas seguinte
Adriano perdeu o seu instinto matador, acabando por ir parar ao Braga.
Rentería.A única coisa que conseguiu fazer foi falhar um golo facílimo na Luz que dava a vitória.
Ernesto Farías.
O argentino sempre deixou a plateia do Dragão dividida. Enquanto uns
não gostam dele, afirmando que pouco dava à equipa, outros defendiam a
sua continuidade, afirmando que era um jogador que marcava golos. O que é
certo, é que Farías sem dar muitos nas vistas lá foi marcando alguns
golos. No primeiro ano registou 6 golos no Campeonato, no ano seguinte
10 golos e no seu terceiro ano 7 golos (contagem apenas de jogos no
Campeonato).
Lisandro López
teve um inicio bastante modesto de Dragão ao peito, onde no primeiro
ano apenas registou 7 golos no Campeonato. Em 2006/2007 o seu desempenho
pouco subiu, marcando apenas mais um golo do que no ano anterior. O
argentino demonstrou o seu real valor no terceiro ano de azul e branco,
ao apontar 24 golos em 27 jogos no Campeonato, dando uma média de 0.89
golos por jogo. No seu último ano antes de ingressar no Lyon, Licha
apesar de ter marcado menos golos, foi uma figura importantíssima não só
no TetraCampeonato como também na boa campanha dos Dragões na
Champions, caíndo nos quartos-de-final diante do Manchester United.
Lisandro foi vendido ao Lyon por 24M€, podendo chegar aos 30M€ conformo o
seu rendimento desportivo no clube francês.
Radamel Falcao
tinha a missão de fazer esquecer Lisandro Lopez. Ao colombiano só
faltou mesmo a conquista do Campeonato para o seu percurso na Europa ser
perfeito. El Tigre marcou 25 golos no Campeonato, ficando a apenas um
dos 26 de Oscar Cardozo. Na Liga dos Campeões o seu desempenho também
foi fantástico, ao apontar 4 golos. Embora tenha marcado menos golos no
seu último ano (16 golos no Campeonato), Falcao teve um ano simplesmente
fantástico. Conquistou tudo o que havia para ganhar (sem contar com a
Taça da Liga) e na Liga Europa marcou nada mais nada menos do que 17
golos! Infelizmente Falcao decidiu voar para Madrid, onde tem continuado
a demonstrar os seus dotes de goleador. Deixa saudades...
Walter custou
cerca de 5M€ aos nossos cofres e infelizmente foi mais uma contratação
redondamente falhada. Para além de não ser jogador para o nosso clube,
trouxe bastantes problemas a nível pessoal que o fizeram ser um jogador
pouco útil para André Villas-Boas e Vítor Pereira. De momento está
emprestado ao Cruzeiro... pode ser que evolua alguma coisa. Sinceramente
dúvido.
Tal como Falcao tinha a missão de fazer esquecer Lisandro Lopez, Kléber
tinha e tem a missão de fazer esquecer Falcao. Pelo menos foi o que a
SAD deu a entender, já que não foi buscar mais ninguém para a linha da
frente. O FC Porto errou e começou a época com apenas dois jogadores
para o centro do ataque. O brasileiro até deixou boas indicações na
pré-temporada mas o que é certo é que tem estado bastante longe do que
se exige. 9 golos marcados. No entanto deposito grandes esperanças neste jogador.
Marc Janko, a mais recente contratação para o ataque portista. Com características
que não costumam ser habituais em jogadores do ataque dos Dragões
(1.96m, 93kg), o austríaco veio em Janeiro para tentar colmatar um dos
sectores mais carentes do nosso plantel, com a agravante que não poderia
participar nas competições europeias, não tendo podido ajudar o FC
Porto nos dois jogos frente ao Manchester City. Não é um jogador com qualidade e deverá estar mesmo de saída, espero eu.
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