sexta-feira, 22 de junho de 2012

De ponta-de-lança em ponta-de-lança...

O FC Porto na última década teve em muitos dos seus plantéis jogadores que garantiam golos à equipa, de seguida ficam os últimos avançados que passaram pelos Dragões, uns com bastante sucesso e outros que se revelaram um autêntico flop.

Pena, jogador que os azuis e brancos foram buscar ao Palmeiras conseguiu ser o melhor marcador da época 2000/2001, ao apontar 22 golos no Campeonato. Na época a seguir o brasileiro apenas marcou 6 golos, tendo sido cedido ao Strasbourg, Marítimo e Braga.

Benni McCarthy chegou aos Dragões na época de 2001/2002 onde jogou apenas na 2ª metade da época. O sul-africano rapidamente conquistou os adeptos portistas, tendo marcado 12 golos em 11 jogos. McCarthy regressou na época de 2002/2003 ao Celta de Vigo mas em 2003/2004 rumou a definitivo para o Futebol Clube do Porto, sendo o melhor marcador do Campeonato com 20 golos e uma figura importante na caminhada dos Dragões rumo à conquista da Liga dos Campeões. As épocas seguintes ficaram marcadas pela sua vontade de sair que acabaria por ser concretizada na época de 2006/2007, com a sua ida para o Blackburn Rovers.

Hélder Postiga começou nos Juniores C do Porto em 1996/97, tendo chegado ao plantel principal em 2000/01. Nunca foi um jogador que enchesse as medidas aos adeptos portistas, Postiga teve a sua melhor fase da carreira enquanto treinado por José Mourinho, ficando na memória de todos nós aquele golo no Estádio das Antas, frente à Lazio. Na meia-final o português levou amarelo que o afastou da final de Sevilha. Em 2004/2005 rumou ao Tottenham por cerca de 9M€ mas revelou-se um autêntico flop, regressando novamente ao clube que o formou. Longe dos tempos de Mourinho, Postiga acabou por ser cedido várias vezes por empréstimo, em que foi vendido a definitivo ao Sporting.


Derlei ou "Ninja" como era conhecido, veio para o FC Porto na época de 2002/2003, um dos muitos jogadores que foi buscado ao União de Leiria, equipa que Mourinho treinava antes de vir para o comando técnico portista. O brasileiro fica directamente ligado à conquista da primeira Taça Uefa da nossa história, tendo sido o autor de dois dos três golos da final frente ao Celtic. No ano seguinte também foi uma figura importante para o sucesso azul e branco internamente como também na Liga dos Campeões, embora uma lesão nos ligamentos lhe tenha tirado o fulgor de outros tempos. No ano pós-Mourinho, o Ninja foi vendido ao Dinamo de Moscovo por 7M€.

Jankauskas veio do Benfica para o FC Porto e como suplente, foi um jogador bastante importante para o plantel de Mourinho. Em 2002/2003, de todos os jogos que realizou, 20 foram com suplente utilizado, marcando 9 golos no Campeonato. No ano a seguir o seu desempenho foi bem mais modesto, registando apenas 2 tentos no Campeonato.

Hugo Almeida foi um ponta-de-lança que nunca foi muito feliz ao serviço dos Dragões, tendo um percurso bastante irregular como jogador portista, sendo cedido várias vezes a outros clubes, acabando por ser vendido por cerca de 5M€ ao Werder Bremen. Na imagem podem ver um dos momentos mais felizes da carreira de Hugo Almeida, um golaço do meio da rua de livre directo, no jogo frente ao Inter de Milão na Liga dos Campeões. Infelizmente para ele, o jogo foi à porta fechada...

Luís Fabiano ou "Fabuloso" como era conhecido no Brasil, veio para o plantel azul e branco rotulado de craque. Infelizmente o brasileiro chegou num ano que foi para esquecer, onde todos jogavam mal e que ficou marcado por termos tido 3 treinadores numa só época. O número 9 apesar de tudo ganhou a Taça Intercontinental. Dos 23 jogos que fez, Fabiano só marcou 3 golos! Na época seguinte foi vendido ao Sevilha.

Bruno Moraes, o azarado. Prometia ser um jogador com bastante futuro mas as lesões não deixaram que pudesse ter tido sucesso na carreira. Enquanto jogador do FC Porto, o claro destaque vai para o golo já depois dos 90 frente ao Benfica, que valeu a vitória por 3-2 no Estádio do Dragão.

Tomo Sokota. Conhecem?

Adriano, uma das grandes figuras do Nacional da Madeira a quem o FC Porto foi buscar. Chegou na época de 2006/2007 e no seu primeiro ano registou 11 golos no Campeonato, ficando no terceiro lugar dos melhores marcadores desse ano. O brasileiro foi também quem marcou o primeiro golo que deu a vitória na SuperTaça Cândido de Oliveira. O FC Porto venceu por 3-0 o Vitória FC, na altura treinado por Rui Barros. Nas duas épocas seguinte Adriano perdeu o seu instinto matador, acabando por ir parar ao Braga.
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Rentería.A única coisa que conseguiu fazer foi falhar um golo facílimo na Luz que dava a vitória.
Ernesto Farías. O argentino sempre deixou a plateia do Dragão dividida. Enquanto uns não gostam dele, afirmando que pouco dava à equipa, outros defendiam a sua continuidade, afirmando que era um jogador que marcava golos. O que é certo, é que Farías sem dar muitos nas vistas lá foi marcando alguns golos. No primeiro ano registou 6 golos no Campeonato, no ano seguinte 10 golos e no seu terceiro ano 7 golos (contagem apenas de jogos no Campeonato).

Lisandro López teve um inicio bastante modesto de Dragão ao peito, onde no primeiro ano apenas registou 7 golos no Campeonato. Em 2006/2007 o seu desempenho pouco subiu, marcando apenas mais um golo do que no ano anterior. O argentino demonstrou o seu real valor no terceiro ano de azul e branco, ao apontar 24 golos em 27 jogos no Campeonato, dando uma média de 0.89 golos por jogo. No seu último ano antes de ingressar no Lyon, Licha apesar de ter marcado menos golos, foi uma figura importantíssima não só no TetraCampeonato como também na boa campanha dos Dragões na Champions, caíndo nos quartos-de-final diante do Manchester United. Lisandro foi vendido ao Lyon por 24M€, podendo chegar aos 30M€ conformo o seu rendimento desportivo no clube francês.

Radamel Falcao tinha a missão de fazer esquecer Lisandro Lopez. Ao colombiano só faltou mesmo a conquista do Campeonato para o seu percurso na Europa ser perfeito. El Tigre marcou 25 golos no Campeonato, ficando a apenas um dos 26 de Oscar Cardozo. Na Liga dos Campeões o seu desempenho também foi fantástico, ao apontar 4 golos. Embora tenha marcado menos golos no seu último ano (16 golos no Campeonato), Falcao teve um ano simplesmente fantástico. Conquistou tudo o que havia para ganhar (sem contar com a Taça da Liga) e na Liga Europa marcou nada mais nada menos do que 17 golos! Infelizmente Falcao decidiu voar para Madrid, onde tem continuado a demonstrar os seus dotes de goleador. Deixa saudades...

Walter custou cerca de 5M€ aos nossos cofres e infelizmente foi mais uma contratação redondamente falhada. Para além de não ser jogador para o nosso clube, trouxe bastantes problemas a nível pessoal que o fizeram ser um jogador pouco útil para André Villas-Boas e Vítor Pereira. De momento está emprestado ao Cruzeiro... pode ser que evolua alguma coisa. Sinceramente dúvido.

Tal como Falcao tinha a missão de fazer esquecer Lisandro Lopez, Kléber tinha e tem a missão de fazer esquecer Falcao. Pelo menos foi o que a SAD deu a entender, já que não foi buscar mais ninguém para a linha da frente. O FC Porto errou e começou a época com apenas dois jogadores para o centro do ataque. O brasileiro até deixou boas indicações na pré-temporada mas o que é certo é que tem estado bastante longe do que se exige. 9 golos marcados. No entanto deposito grandes esperanças neste jogador.

Marc Janko, a mais recente contratação para o ataque portista. Com características que não costumam ser habituais em jogadores do ataque dos Dragões (1.96m, 93kg), o austríaco veio em Janeiro para tentar colmatar um dos sectores mais carentes do nosso plantel, com a agravante que não poderia participar nas competições europeias, não tendo podido ajudar o FC Porto nos dois jogos frente ao Manchester City. Não é um jogador com qualidade e deverá estar mesmo de saída, espero eu.

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