sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Oitavos mais longe

Impossível não é, mas, no mínimo, será difícil. Depois da derrota (2-1) no Dragão, num misto de obra do acaso e mérito do adversário, a qualificação portista para os oitavos-de-final da Liga Europa passa a obedecer aos rigores de uma contabilidade delicada, que não dispensa a vitória em Manchester e impõe uma exibição perfeita, livre dos deslizes que comprometeram a defesa do título.
A estrutura surpresa do City, montada no galope de Balotelli e na elasticidade de uma estratégia que, para lá da hábil exploração do contra-ataque, tinha como prioridade atenuar a influência do meio-campo portista, encontrou a justificação em pouco minutos. Roberto Mancini, que conhece os Dragões das meias-finais de 2003, já esperava a entrada personalizada do adversário.
Sem espanto, nem receio do opositor milionário, o FC Porto depressa revelou a sua faceta autoritária, impondo o recuo inglês, ditado por presença assídua na área e muita mobilidade do tridente atacante. Não foi jogo de sentido único, longe disso. Helton revelou-se até determinante em momentos-chave, mas o domínio era claramente azul e branco.

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