Os dragões entraram bem em campo e começaram logo a assustar o guardião dos aveirenses com 3 ou 4 remates perigosos nos primeiros 5, 10 minutos. Ao minuto 32, Sapunaru sofreu grande penalidade e Hulk não perdoou, fazendo, assim, o 1-0.
Os primeiros 40 minutos demonstraram grande domínio dos azuis-e-brancos, sendo que ao fim deste tempo a posse de bola era de 74% para o FC Porto e só 26% para o Beira-Mar. É de notar também o facto de os aveirenses terem feito todos os seus remates (3) na primeira-parte, sendo que na segunda não conseguiram fazer nenhum.
À passagem dos 51 minutos, Hulk ultrapassou Joãozinho, foi à linha final e cruzou para Marc Manko, desculpe Janko, e este faturou para o 2-0!
Cinco minutos depois, Maicon conseguiu aproveitar uma bola perdida na linha final, fez o passe para a área e Hulk, sem medos ou desconcentrações, bombardeou a baliza de Rui Rego, fazendo o 3-0 final.
A verdade é que o FC Porto poderia ter ganho o jogo por 6 ou 7 golos, mas depois do terceiro começou a "enrolar a manta", não voltando a criar muito mais perigo, à exceção de um lance nos descontos com um desperdício de Varela, como de costume.
No final os dragões tiveram uma posse de bola de 68% e fizeram 23 remates (10 deles à baliza).
A vitória não deixa de ser justa, mas o jogo fica marcado pelo irritante método de Vítor Pereira que consiste em acalmar o jogo e ficar-se pela posse de bola quando este já está decidido. Não percebo... O Porto não tinha nada a perder, pois o Beira-Mar já estava morto, e poderia ter ganho o jogo por 6-0 ou até mais, não fosse a ignorância desportiva do treinador dos azuis-e-brancos.
Figuras: Positivo
Hulk - Fez uma exibição algo esquisita, pois, embora tenha marcados 2 golos, feito 1 assistência, recuperado inúmeras bolas (algo raríssimo no jogador) e criado muito perigo, perdeu várias vezes os esférico, fez más receções, falhou algumas fintas... Mas não deixa de ter siso o jogador mais importante da partida (esteve nos 3 golos), portanto foi o Homem do Jogo.
Maicon - Cada vez mais patrão da defesa portista, o brasileiro mostrou segurança, serenidade e muita cabeça fria. Esteve sempre bem a defender (não errou uma única vez) e também a atacar, tendo feito 1 assistência (e quase que marcou 1 golo).
João Moutinho / James Rodríguez / Helton - Os restantes em destaque pelo lado positivo. Moutinho, embora um pouco mais apagado, foi sempre importante a gerir o meio-campo. Fez passes perigosos e esteve bem nos setores de jogo (ataque e defesa). James, desta vez não esteve ligado a nenhum dos golos, foi desequilibrador e a sua presença assustou os defesas adversários. Teve bons toques técnicos e fez uma boa exibição. Helton, como nos habituou, defendeu tudo o que lhe apareceu à frente (apenas 2 remates) com segurança e serenidade. Esteve sempre lá quando o Porto precisou.
Marc Manko (Janko) - Falhou, muito, muito mesmo. Em cerca de 10 remates, marcou 1 golo, mau era se não marcasse, estava isolado... Mostrou mais uma vez que não o avançado que o FC Porto precisa.
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