A partir de hoje, o blog terá um novo tópico chamado "Melhor da semana"
Este é top da semana:
1º- Maicon
2º- Fernando
3º- João Moutinho
4º- James Rodriguez
5º- Lucho González
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Pedro Proença árbitro do clássico
Notícia Bola Branca(RR) - Não Oficial
Pronto. . . a liga quer já acabar com o jogo e a dar a vitoria ao benfica.
Sinceramente em que campeonato é que se lembram de por um árbitro sócio de uma das equipas no jogo mais importante do ano??? Esta m**** só em Portugal. . .
Mas mesmo com este ladrão, nós vamos vencer e vamos ser campeões!!
Força Porto!! Mostrem garra e nunca tenham medo!!!
Inspirem-se nesta foto:
Pronto. . . a liga quer já acabar com o jogo e a dar a vitoria ao benfica.
Sinceramente em que campeonato é que se lembram de por um árbitro sócio de uma das equipas no jogo mais importante do ano??? Esta m**** só em Portugal. . .
Mas mesmo com este ladrão, nós vamos vencer e vamos ser campeões!!
Força Porto!! Mostrem garra e nunca tenham medo!!!
Inspirem-se nesta foto:
Maicon: a evolução em pessoa
É o segundo defesa do FC Porto mais poderoso fisicamente (1,90 metros e 74 kg), mas não é por isso que Maicon se tornou indiscutível, quase três anos depois de ter chegado para ocupar a sombra de Bruno Alves e Rolando. A grande força do brasileiro está na cabeça. A dedicação, o empenho diário e a obessão por melhorar não lhe permitem sequer um sorriso quando está a treinar. "É muito sério no trabalho e não admite brincadeiras. Talvez por isso nunca tenha sido muito próximo dele. Recordo-me de uma pessoa muito obcecada em crescer", recorda Felipe Lopes, ex-colega no Nacional e primeiro parceiro em Portugal.
Na Madeira, Maicon não fez muitos amigos. O feitio introvertido atrasou a adaptação. João Aurélio foi, por ventura, aquele que mais se conseguiu aproximar dele e um dos poucos com o qual mantém contacto regular. "Concordo com o Felipe. É muito sério e treina sempre no máximo. Não gosta de quem não faz o mesmo que ele. Até nos exercícios simples de velocidade recusava brincar! Havia um grande despique entre nós, mas ele ganhava quase sempre", conta.
Maicon tem sete vidas e "nunca desiste", garante João Aurélio. Talvez por isso tenha superado um ano no FC Porto praticamente sem jogar e a rejeição a meio da temporada passada em favor de Otamendi. Este ano já foi quarta opção e só os problemas de Fucile e Sapunaru lhe valeram o regresso à equipa, como lateral-direito. A permanência no posto foi explicada por Vítor Pereira pela "grande atitude e exigência máxima" que lhe assegurava.
Maicon é mesmo muito persistente, garantem os ex-colegas. "E tem uma capacidade de superação enorme. Psicologicamente não foi feito para se deixar abalar. Por isso não me surpreende que ao fim de tanto tempo tenha conquistado o lugar de titular. E eu aprovo. É uma mais-valia", sublinha Felipe Lopes, agora no Wolfsburgo, da Alemanha. "Teve alguns maus jogos como lateral, mas não se deixou abalar e agora já é elogiado por isso. Só prova a força mental de que eu já falei", reforça o também defesa-central.
Maicon somou, entre 5 de novembro e 16 de fevereiro, 16 jogos consecutivos como titular. O anterior recorde eram nove.
A direita não foi sacrifício
Depois de o ter visto jogar a lateral-direito, João Aurélio não resistiu a provocar Maicon no Facebook. "Ainda vais seguir os meus passos", brincou, em alusão ao facto de também ele ter sido adaptado anteriormente. "Faço tudo pela equipa. Você sabe como eu sou", respondeu Maicon. E sabe mesmo. "Ele não encarou a adaptação como um sacrifício, mas antes como uma oportunidade para ganhar um lugar. E assim foi", aponta, garantindo porém que "é como central que vai dar cartas", pois para ser um excelente lateral "precisa de rotinas que demoram tempo a ganhar".
in ojogo
Na Madeira, Maicon não fez muitos amigos. O feitio introvertido atrasou a adaptação. João Aurélio foi, por ventura, aquele que mais se conseguiu aproximar dele e um dos poucos com o qual mantém contacto regular. "Concordo com o Felipe. É muito sério e treina sempre no máximo. Não gosta de quem não faz o mesmo que ele. Até nos exercícios simples de velocidade recusava brincar! Havia um grande despique entre nós, mas ele ganhava quase sempre", conta.
Maicon tem sete vidas e "nunca desiste", garante João Aurélio. Talvez por isso tenha superado um ano no FC Porto praticamente sem jogar e a rejeição a meio da temporada passada em favor de Otamendi. Este ano já foi quarta opção e só os problemas de Fucile e Sapunaru lhe valeram o regresso à equipa, como lateral-direito. A permanência no posto foi explicada por Vítor Pereira pela "grande atitude e exigência máxima" que lhe assegurava.
Maicon é mesmo muito persistente, garantem os ex-colegas. "E tem uma capacidade de superação enorme. Psicologicamente não foi feito para se deixar abalar. Por isso não me surpreende que ao fim de tanto tempo tenha conquistado o lugar de titular. E eu aprovo. É uma mais-valia", sublinha Felipe Lopes, agora no Wolfsburgo, da Alemanha. "Teve alguns maus jogos como lateral, mas não se deixou abalar e agora já é elogiado por isso. Só prova a força mental de que eu já falei", reforça o também defesa-central.
Maicon somou, entre 5 de novembro e 16 de fevereiro, 16 jogos consecutivos como titular. O anterior recorde eram nove.
A direita não foi sacrifício
Depois de o ter visto jogar a lateral-direito, João Aurélio não resistiu a provocar Maicon no Facebook. "Ainda vais seguir os meus passos", brincou, em alusão ao facto de também ele ter sido adaptado anteriormente. "Faço tudo pela equipa. Você sabe como eu sou", respondeu Maicon. E sabe mesmo. "Ele não encarou a adaptação como um sacrifício, mas antes como uma oportunidade para ganhar um lugar. E assim foi", aponta, garantindo porém que "é como central que vai dar cartas", pois para ser um excelente lateral "precisa de rotinas que demoram tempo a ganhar".
in ojogo
Ganso - "Quem não gostaria de jogar no FC Porto?"
O Santos, na altura, brincou com a proposta do FC Porto, que considerou "cómica" e o esquerdino revela agora que os azuis e brancos propuseram oito milhões de euros ao emblema brasileiro: "Soube do interesse do FC Porto e sei que chegaram mesmo a fazer uma proposta ao Santos, que foi recusada. Mas, confesso, não sei muito mais para além disso. Agora estou um pouco por fora desse assunto e só penso em jogador futebol", relativizou o jogador, assumindo que ainda mantém contacto com Danilo, seu ex-companheiro no Santos e reforço do FC Porto.
"Ele só me diz coisas boas destes primeiros tempos em Portugal. O Danilo está a gostar muito, apesar de ter tido a infelicidade de se lesionar. Ele é um superjogador. É muito bom e tem tudo para melhorar ainda mais em Portugal. Foi uma pena a lesão dele, mas não tenho dúvidas de que quando voltar vai mostrar a sua qualidade", elogiou Ganso, deixando ainda palavras positivas sobre Alex Sandro, que considera um "excelente jogador" com "um pé esquerdo fantástico e um remate muito, muito bom".
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Lendas: Hernâni
Foi um dos mais famosos jogadores de futebol da História do Futebol Clube do Porto. Em 277 jogos para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, marcou 136 golos, alguns deles a revelar a arte e a superior capacidade com que driblava em velocidade, sempre em direcção à baliza.
Interior direito, no começo, armador de jogo na segunda parte da sua carreira, exímio nos passes certos, Hernâni jogava com a «inteligência toda».
Num Académica-Porto, em 1956/57, marcou um dos mais belos golos do seu historial. Apoderara-se da bola, ainda no meio campo portista, ultrapassa os médios da Académica, sempre em alta velocidade, saem-lhe os defesas a caminho, também eles a falhar nos argumentos...
Ramin vê o perigo, sai da baliza, mas quando dá o segundo passo, Hernâni, descaído sobre a esquerda, remata forte, com a parte de fora do pé direito, ainda fora da área, e coloca-lhe a bola no fundo da baliza.
Na bancada central estava o saudoso médico da Mealhada, Dr. Dias dos Santos, um fervoroso adepto academista. Ao ver a facilidade e a velocidade com que Hernâni se aproximava da baliza da sua Académica, levanta-se aos gritos: «Querem ver que o cavalo mete golo, querem ver que o cavalo mete golo!»
E é que meteu mesmo.
O próprio Hernâni considerou-o um dos golos mais bonitos do seu historial de jogador.
Essa facilidade com que driblava, em zig-zagues curtos e em velocidade, foi um dia realçada por Alves dos Santos no seu programa televisivo «Domingo Desportivo».
Disse Alves dos Santos aos «Senhores telespectadores» que reparassem na magistral jogada de Hernâni a construir e depois a oferecer o golo, quase feito, ao seu colega António Teixeira.
Foi no Barreiro. Hernâni em jogada semelhante a do Académica-Porto, também ele partiu uns metros à frente da sua área, foi driblando um a um, todos quantos encontrou, quase sempre em linha recta, e já dentro da área adversária, toca a bola para Teixeira que seguia à sua direita para fazer o golo.
Poucos meses antes de morrer Hernâni ouviu de um amigo e fidelíssimo dragão palavras de grande elogio. Hernâni ouviu a recordação de alguns dos seus melhores golos.
Orgulhoso (para quê a falsa modéstia?) Hernâni rematou:
-Sabe, até Eusébio tinha grande admiração por mim, tratava-me por «Sr. Hernâni».
(Eusébio estava no princípio do seu reinado, quando o jogador portista preparava a sua despedida do Futebol).
Hernâni vivia desafogadamente quando a morte o levou, a 5 de Abril de 2001.
Inteligente na arte do futebol, inteligente na sua conduta como homem, como industrial, como comerciante.
Teve sempre os seus magníficos pés no presente, e os olhos bem abertos no futuro.
Lendas: Mário Jardel
Jardel era uma máquina goleadora, uma animal de área, ali, entre os defesas adversários, estava no seu habitat natural, podia dar largas ao seu instinto predador e marcar golos, marcar muitos golos.Quem o viu jogar no FC Porto e no Sporting não esquece. Será o melhor avançado de sempre a jogar em Portugal? Os números falam por si. No FC Porto em 175 jogos apontou 168 golos o que lhe vale uma média de 0,96 golos por jogo. Impressionante? Em Alvalade foi mais longe, superando essa marca ao festejar 67 golos em 62 encontros atingindo uma média de 1,08 golos por jogo. Os números são claros e falam por si.
Olhando a carreira do Supermário, é incontornável que esta está marcada pelos números. Em 2011, após 21 anos de carreira já tinha vestido a camisola de 21 clube diferente. Em sua defesa pode-se argumentar que em certos clubes só vestiu a camisola no dia da apresentação.
Jogou na Europa, na América, na Ásia e até na longínqua Oceânia. A vida de Mário Jardel Almeida Ribeiro deu muitas voltas, mas tudo começou na tropical Fortaleza, a 18 de setembro de 1973. Ali cresceu até aos 1,88 centímetros de altura. Ali deu os primeiros passos e os primeiros pontapés na bola.
Voar como Jardel
Começou a jogar num clube local, o Ferroviário, onde fez o trajeto das camadas jovens. Depois de se tornar profissional, deu nas vistas e foi chamado para o Rio de Janeiro, onde assinou pelo Vasco da Gama, num prenúncio da sua futura passagem por terras lusas...
Seguiu-se o Grêmio de Porto Alegre, onde o treinador Felipe Scolari montou uma equipa à sua imagem. Paulo Nunes - que haveria de jogar no Benfica - assistia, Jardel faturava. 67 golos em 73 jogos e o canto da sereia do futebol europeu chamava por Jardel.
A próxima paragem foi a cidade do Porto, onde Supermário foi imensamente feliz. Golos, mais golos, de todos os lados, de todas as maneiras, de todos os feitios. Nas alturas então era imbatível. Parecia adivinhar a trajetória de cada bola ao milímetro.
De tal forma os seus golos assombravam que servia de inspiração para uma letra que Carlos Tê escreveu e Rui Veloso cantou, sobre «voar como Jardel sobre os centrais»...
Num jogo da Taça contra o Juventude de Évora apontou sete golos num só jogo, feito que até aí só tinha sido atingido pelo sportinguista Yazalde. Mas Jardel fê-lo apenas em 45 minutos, os 45 minutos do segundo tempo, enquanto o Chirola precisara de um jogo inteiro para marcar outros sete ao Barreirense.
Passagem por Alvalade e sociedade com JVP
No Sporting os números continuaram a falar por si. Chegou para jogar na 5ª Jornada e acabou o campeonato com 42 golos. Foi Bota de Ouro do futebol europeu (pela 2ª vez!) e firmou uma das sociedades mais famosas do Reino do Leão com João Vieira Pinto (JVP).
O pequeno avançado português considerava-se o «pai» de Jardel, pelo número de assistências que tinha efetuado, Jardel sorria e o Major Valentim Loureiro brincava que então seria caso para dizer que era ele o avô do avançado brasileiro, dado que durante estes anos todos tinha sido mais do que um pai para JVP.
Parentescos à parte, Jardel marcava muito e festejava levantando a t-shirt com uma intrigante questão «porque será?», numa das mais brilhantes jogadas de marketing usadas até hoje no futebol português.
Depois do céu, o inferno...
Jardel cumpriu 6 épocas no futebol português e foi 5 vezes o melhor marcador. E só não foi 6 porque em 2002/03 não era o Jardel que cá estava... talvez fosse o Mário. O Mário resolveu brincar com a vida. Dizem que cedeu aos vícios. E a partir daí perdeu uma carreira. O Mário nunca mais foi Jardel.
Desde os tempos no Grêmio, com Luiz Felipe Scolari, até ao Sporting de Boloni, os sistemas tácticos eram construídos com o objectivo de o servir. Resultava. Entre a saída do FC Porto e o regresso a Portugal via Sporting, Jardel jogou na Turquia. A veia goleadora manteve-se? 22 golos em 24 jogos falam por si...
Depois de Alvalade, o zero passou a ser o número de golos apontados mais habitual na carreira de Jardel... Talvez isso justifique porque é que um dos maiores avançados de sempre que actuaram na Europa, tenha chegado um dia a jogar em clubes como o Ancona, Anarthosis, United Jets ou Al-Taawon.
Memória
Digam lá, este senhor não merece um jogo de homengem pelo FC Porto??
Ele é, certamente, um dos melhores avançados que já vestiu a camisola do Futebol Clube do Porto.
Memória
Digam lá, este senhor não merece um jogo de homengem pelo FC Porto??
Ele é, certamente, um dos melhores avançados que já vestiu a camisola do Futebol Clube do Porto.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Já está!!! Recuperados 5 pontos e a liderança...
A dois ritmos, separados pelo intervalo, e a dois golos, apontados por Maicon e James, o campeão retomou o seu lugar natural. De novo na condição de líder, depois de um jogo de paciência e posterior aceleração, que incluiu o desperdício de uma grande penalidade, o FC Porto desmontou a resistência feirense e apresentar-se-á na Luz na condição que melhor lhe assenta. É outra vez primeiro.
Com a reocupação do primeiro lugar ao alcance de um golo, o campeão procurou a vantagem desde o primeiro instante, mas preferindo um processo de paciência e método, que então ficou a dever algo ao génio e muito à velocidade. Não sendo total, o assalto foi gerido num ritmo intermédio, mas persistente, procurando gerar e detectar falhas na estratégia ultradefensiva do opositor, que encurtava espaços na aproximação extrema das linhas, ao ponto de gerar a sensação de que uma não era muito mais do que a extensão da outra.
É, no entanto, errado concluir que o Feirense se limitou a ver jogar. Também jogou, mas mantendo como prioridade negar a essência do jogo. Aos poucos, Hulk redescobriria espaço. Para si e para Janko, que deixava de ser a única referência na área adversária. Dois remates cruzados do brasileiro falharam o alvo por pouco e os devidamente enquadrados esbarraram na inspiração de Paulo Lopes, que negou a James a mais flagrante oportunidade de golo, já com o intervalo a chegar.
A segunda parte começou como acabara a primeira: com o guarda-redes do Feirense a evitar a vantagem portista. Agora, a remate de Janko, à meia-volta e a cruzamento de Alvaro. O assédio obedecia então a outro balanço e não tardou muito para o holandês voltar a ter tudo para marcar, cabeceando com tudo mas sem êxito. Na alucinante sucessão de oportunidades, Hulk teve a bola na marca de penálti, mas falhou a transformação, enquanto Paulo Lopes reforçava a condição de uma das figuras da noite.
Da falta óbvia sobre Janko, sancionada com o merecido castigo máximo, não resultou golo, mas redundou na correspondente expulsão de Luciano, dado que acentuaria a torrente ofensiva dos Dragões. Na verdade, o final tinha sido simplesmente adiado, para ser escrito no espaço de cinco minutos, o tempo que mediou entre o primeiro e o segundo golo do novo líder, que retomou o seu lugar, depois dos golos de Maicon e James. O primeiro pelo central, de cabeça, o segundo a remate do avançado, ainda que desviado no corpo de um adversário. Aos 67 e aos 72 minutos. E tinha sido James a assistir Maicon, ao cobrar um livre na esquerda.
Num final já bem longe de fazer justiça à produção atacante dos Dragões, o FC Porto partilhava, com a vantagem de deter a melhor diferença entre golos marcados e sofridos, a primeira posição com o Benfica, o adversário de sexta-feira, com quem divide o melhor ataque da prova, mas apresentando um registo defensivo de menos três golos sofridos.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Feirense, 2-0
Liga, 20.ª jornada
26 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 34.229 espectadores
Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
Árbitros assistentes: Luís Ramos e Pais António
Quarto árbitro: André Gralha
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Janko e Varela
Substituições: Varela por James (29m), Sapunaru por Djalma (66m) e João Moutinho por Defour (77m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira
FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Varela, Luciano (cap.) e Serginho; Sténio e Cris; Miguel Pedro, Hélder Castro e Diogo Cunha; Buval
Substituições: Miguel Pedro por Bamba (71m), Diogo Cunha por Fonseca (77m) e Cris por Thiago Freitas (85m)
Não utilizados: Douglas, Anderson, Stopira e André Fontes
Treinador: Quim Machado
Ao intervalo: 0-0
Golos: Maicon (67m) e James (72m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (42m), Hélder Castro (44m), Fonseca (78m)
Cartão vermelho: Luciano (57m)
Falhanços do Incrível
Antes da habitual crónica, gostava de realçar os falhanços do suposto "Incrível", pois nos últimos jogos de incrivel não tem tido nada.
Lendas: Teófilo Cubillas
Num hipotético panteão nacional peruano com lugar para apenas cinco heróis nacionais, o argentino José de San Martin e o venezuelano Simón Bolívar, responsáveis pela independência peruana teriam um óbvio lugar de destaque. Tupac Amaru II - último resistente inca contra a ocupação espanhola e Mário Vargas Llosa - Prémio Nobel da Literatura 2010, seriam incontornáveis. E por último, o quinto e último lugar seria para o mais amado "negrito" da nação andina: Teófilo Juan Cubillas Arizaga, o Pelé peruano.
A selecção Nacional peruana qualificou-se por quatro vezes para o Campeonato do Mundo, a primeira em 1930, por convite, as outras três (1970, 1978, 1982) por culpa de Teófilo Cubillas.
Nesse período dourado da história do futebol peruano a «Blanquirroja» apurou-se duas vezes para os quartos-de-final do mundial e Cubillas apontou 10 golos que o tornaram um dos maiores goleadores da história dos mundiais.
Conhecido por "el Nene" (o Bebé), Cubillas nasceu em Puente Piedra, Lima, a 8 de Março de 1949. Aos 16 anos começou a carreira no Alianza Lima, e cedo despontou como uma referência do grande clube da capital ao serviço do qual foi o melhor marcador do campeonato em 1966 e 1970.
Depois de um mundial fantástico (México 1970) onde apontou golos em todos os jogos, tendo inclusive bisado numa partida, foi considerado um dos melhores jogadores da competição e o próprio Pelé considerou que Cubillas era o seu provável sucessor. Dois anos depois, recebeu o prémio atribuído ao melhor jogador da América do Sul e foi o melhor marcador da Taça Libertadores.
Em Julho de 1973 deu o salto para a Europa e assinou pelo Basel da Suíça. Mas duraria pouco tempo a sua experiência helvética, desanimado que estava com o amadorismo do Campeonato e com a vida que levava em Basileia. Não estranhou que no verão seguinte mudou-se de armas e bagagens para a cidade invicta onde vestiu a camisola azul-e-branca do FC Porto a troco de 5600 contos pelo passe e 125 contos por mês – uma fortuna para a época - durante três épocas.
As suas portentosas exibições e os golos apontados ao serviço dos dragões fizeram de Cubillas um ídolo da massa associativa do clube, rivalizando com Eusébio e Yazalde em popularidade. Em 1977 decidiu voltar a casa e ao seu Alianza Lima onde conquistou o bicampeonato.
Antes, em 1975, Cubillas foi fundamental na caminhada do Peru na Copa América, ao apontar um golo decisivo para eliminar o Brasil nas meias-finais. Na finalíssima em Caracas na Venezuela, não apontou nenhum golo, falhou inclusive uma grande penalidade, mas finalmente viu a sua selecção erguer um grande troféu.
No mundial da Argentina 78 volta a brilhar com a camisola da selecção e volta a levar os peruanos até aos quartos-de-final, para caírem no grupo final de acesso à final com uma derrota com a equipa anfitriã.
Quatro anos depois, em Espanha, os objectivos peruanos passavam por fazer uma surpresa. Um grupo com italianos, camaroneses e polacos abria as expectativas ao combinado andino, porém dois empates e uma derrota pesada com a Polónia (1x5) enviaram o Peru para casa muito mais cedo do que esperava. Cubillas abandonou a selecção e desde esse dia o Peru nunca mais se qualificou para um Campeonato do Mundo.
Abandonada a «blanquiroja» Cubillas jogou até 1989, ora pontificando em clubes da Florida (E.U.A.) como os Fort Lauderdale Strikers ou Miami Sharks, ora regressando ao seu amado Alianza Lima.
A selecção Nacional peruana qualificou-se por quatro vezes para o Campeonato do Mundo, a primeira em 1930, por convite, as outras três (1970, 1978, 1982) por culpa de Teófilo Cubillas.
Nesse período dourado da história do futebol peruano a «Blanquirroja» apurou-se duas vezes para os quartos-de-final do mundial e Cubillas apontou 10 golos que o tornaram um dos maiores goleadores da história dos mundiais.
Conhecido por "el Nene" (o Bebé), Cubillas nasceu em Puente Piedra, Lima, a 8 de Março de 1949. Aos 16 anos começou a carreira no Alianza Lima, e cedo despontou como uma referência do grande clube da capital ao serviço do qual foi o melhor marcador do campeonato em 1966 e 1970.
Depois de um mundial fantástico (México 1970) onde apontou golos em todos os jogos, tendo inclusive bisado numa partida, foi considerado um dos melhores jogadores da competição e o próprio Pelé considerou que Cubillas era o seu provável sucessor. Dois anos depois, recebeu o prémio atribuído ao melhor jogador da América do Sul e foi o melhor marcador da Taça Libertadores.
Em Julho de 1973 deu o salto para a Europa e assinou pelo Basel da Suíça. Mas duraria pouco tempo a sua experiência helvética, desanimado que estava com o amadorismo do Campeonato e com a vida que levava em Basileia. Não estranhou que no verão seguinte mudou-se de armas e bagagens para a cidade invicta onde vestiu a camisola azul-e-branca do FC Porto a troco de 5600 contos pelo passe e 125 contos por mês – uma fortuna para a época - durante três épocas.
As suas portentosas exibições e os golos apontados ao serviço dos dragões fizeram de Cubillas um ídolo da massa associativa do clube, rivalizando com Eusébio e Yazalde em popularidade. Em 1977 decidiu voltar a casa e ao seu Alianza Lima onde conquistou o bicampeonato.
Antes, em 1975, Cubillas foi fundamental na caminhada do Peru na Copa América, ao apontar um golo decisivo para eliminar o Brasil nas meias-finais. Na finalíssima em Caracas na Venezuela, não apontou nenhum golo, falhou inclusive uma grande penalidade, mas finalmente viu a sua selecção erguer um grande troféu.
No mundial da Argentina 78 volta a brilhar com a camisola da selecção e volta a levar os peruanos até aos quartos-de-final, para caírem no grupo final de acesso à final com uma derrota com a equipa anfitriã.
Quatro anos depois, em Espanha, os objectivos peruanos passavam por fazer uma surpresa. Um grupo com italianos, camaroneses e polacos abria as expectativas ao combinado andino, porém dois empates e uma derrota pesada com a Polónia (1x5) enviaram o Peru para casa muito mais cedo do que esperava. Cubillas abandonou a selecção e desde esse dia o Peru nunca mais se qualificou para um Campeonato do Mundo.
Abandonada a «blanquiroja» Cubillas jogou até 1989, ora pontificando em clubes da Florida (E.U.A.) como os Fort Lauderdale Strikers ou Miami Sharks, ora regressando ao seu amado Alianza Lima.
"Dragona" do mês - Micaela Reis
Este novo espaço dedica-se a mostrar fotos das adeptas portistas mais "sexys". Mulheres, não entendam que este espaço é uma falta de respeito pelo sexo feminino, pois não o é, pelo menos essa não é a minha intenção.
Micaela Reis - Miss Angola
Micaela Reis - Miss Angola
FC Porto goleia Benfica em junióres
Mesmo entrando num sempre esperado clássico a contar para o Nacional de Juniores, o Benfica foi goleado em mais uma partida da Fase Final da prova disputada em Gaia ante o FC Porto, que se superiorizou com clareza aos encarnados nu duelo em sub-19 que apresentou futebol adulto e um triunfo justo por parte dos dragões.
Desde o início do encontro até ao seu final o FC Porto controlou claramente o rumo do encontro com uma exibição a roçar a perfeição que colocou o Benfica em constantes dificuldades a cada momento do encontro, obtendo um 3-0 conseguido com naturalidade no resultado, acabando por impressionar a concentração e maturidade patenteada a cada momento pela equipa da casa.
A diferença entre águias e dragões foi bem evidente, ainda que tamanha disparidade exibicional não fosse expectável pela diferença entre as entradas de ambas as equipas em competição, no caso dos azuis-e-brancos sempre sob o signo da derrotas até ao terceiro encontro da Fase Final.
Cedo os dragões chegaram ao 1-0 num disparo atirado ainda no exterior da área a partir dos pés de Ricardo Alves, tendo o Benfica apenas conseguido sair de forma apoiada para o seu ataque aos 17 minutos por Sancidino Silva num remate à figura ao qual o dragão conseguiu ripostar aos 25 minutos por Thibaut Vion para um alívio de cabeça na conclusão de uma meia hora com tonalidade azul-e-branca, ainda que as águias tenham procurado impor-se com ataques concisos como aos 35 minutos.
A defensiva portista respondeu sempre de forma afirmativa, juntando-se aos restantes sectores de cariz atacante que aos 36 minutos obrigou Hélder Costa a mostrar um bom posicionamento defensivo perante um contragolpe perigoso, tendo após o descanso a partida conhecido um decréscimo de ritmo a todo o campo, fechando-se as contas do marcador a partir de dois movimentos rápidos levados pelas alas para se sentenciar o encontro numa parceria entre Thibaut Vion e Enoch Ebo.
Os encarnados não lograriam sequer marcar depois de um golo do francês e outro do ganês com ambos os atletas a assistirem-se e a garantir o papel de figuras para assegurar o segundo e terceiro golos da tarde para o FC Porto.
FICHA DE JOGO Campeonato Nacional de Juniores – Fase Final – 3ª jornada
Futebol Clube do Porto 3-0 Sport Lisboa e Benfica
Data: 25 de Fevereiro de 2012
Hora: 15 h
Local: Centro de Estágios Olival/Crestuma – Vila Nova de Gaia
Árbitro: Augusto Costa
FUTEBOL CLUBE DO PORTO: Aldo Monteiro ‘Kadú’; André Teixeira, Hugo Basto, Tiago Ferreira e Rafael Floro; Ricardo Alves (Paulo Jorge Pereira, 83 min.), Mikel Agu e António Carvalho ‘Tozé’; Fábio Martins (Gonçalo Paciência, 80 min.), Thibaut Vion (Leandro Silva, 76 min.) e Ebo.
Suplentes não Utilizados: Elói Silva, Lima Pereira, Fredéric Maciel ‘Fred’ e Adriano Castanheira
Treinador: Rui Pedro Gomes
SPORT LISBOA E BENFICA: Bruno Varela; Ivan Cavaleiro, Bernardo Lopes, Fábio Cardoso e Daniel Martins ‘Chapas’ (Luciano Teixeira, 56 min.); Diego Lopes, Paulo Teles (João Teixeira, 71 min.) e André Gomes; Sancidino Silva ‘Dino’ (João Mário Fernandes, 65 min.), Carlos Dias ‘Cafú’ e Hélder Costa.
Suplentes não Utilizados: José Costa, Rudinilson Silva ‘Rudy’, João Cancelo e Miguel Herlein
Treinador: João Tralhão
Desde o início do encontro até ao seu final o FC Porto controlou claramente o rumo do encontro com uma exibição a roçar a perfeição que colocou o Benfica em constantes dificuldades a cada momento do encontro, obtendo um 3-0 conseguido com naturalidade no resultado, acabando por impressionar a concentração e maturidade patenteada a cada momento pela equipa da casa.
A diferença entre águias e dragões foi bem evidente, ainda que tamanha disparidade exibicional não fosse expectável pela diferença entre as entradas de ambas as equipas em competição, no caso dos azuis-e-brancos sempre sob o signo da derrotas até ao terceiro encontro da Fase Final.
Cedo os dragões chegaram ao 1-0 num disparo atirado ainda no exterior da área a partir dos pés de Ricardo Alves, tendo o Benfica apenas conseguido sair de forma apoiada para o seu ataque aos 17 minutos por Sancidino Silva num remate à figura ao qual o dragão conseguiu ripostar aos 25 minutos por Thibaut Vion para um alívio de cabeça na conclusão de uma meia hora com tonalidade azul-e-branca, ainda que as águias tenham procurado impor-se com ataques concisos como aos 35 minutos.
A defensiva portista respondeu sempre de forma afirmativa, juntando-se aos restantes sectores de cariz atacante que aos 36 minutos obrigou Hélder Costa a mostrar um bom posicionamento defensivo perante um contragolpe perigoso, tendo após o descanso a partida conhecido um decréscimo de ritmo a todo o campo, fechando-se as contas do marcador a partir de dois movimentos rápidos levados pelas alas para se sentenciar o encontro numa parceria entre Thibaut Vion e Enoch Ebo.
Os encarnados não lograriam sequer marcar depois de um golo do francês e outro do ganês com ambos os atletas a assistirem-se e a garantir o papel de figuras para assegurar o segundo e terceiro golos da tarde para o FC Porto.
FICHA DE JOGO Campeonato Nacional de Juniores – Fase Final – 3ª jornada
Futebol Clube do Porto 3-0 Sport Lisboa e Benfica
Data: 25 de Fevereiro de 2012
Hora: 15 h
Local: Centro de Estágios Olival/Crestuma – Vila Nova de Gaia
Árbitro: Augusto Costa
FUTEBOL CLUBE DO PORTO: Aldo Monteiro ‘Kadú’; André Teixeira, Hugo Basto, Tiago Ferreira e Rafael Floro; Ricardo Alves (Paulo Jorge Pereira, 83 min.), Mikel Agu e António Carvalho ‘Tozé’; Fábio Martins (Gonçalo Paciência, 80 min.), Thibaut Vion (Leandro Silva, 76 min.) e Ebo.
Suplentes não Utilizados: Elói Silva, Lima Pereira, Fredéric Maciel ‘Fred’ e Adriano Castanheira
Treinador: Rui Pedro Gomes
SPORT LISBOA E BENFICA: Bruno Varela; Ivan Cavaleiro, Bernardo Lopes, Fábio Cardoso e Daniel Martins ‘Chapas’ (Luciano Teixeira, 56 min.); Diego Lopes, Paulo Teles (João Teixeira, 71 min.) e André Gomes; Sancidino Silva ‘Dino’ (João Mário Fernandes, 65 min.), Carlos Dias ‘Cafú’ e Hélder Costa.
Suplentes não Utilizados: José Costa, Rudinilson Silva ‘Rudy’, João Cancelo e Miguel Herlein
Treinador: João Tralhão
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Ángel Reyna a caminho do Dragão
Fonte próxima do FC Porto garantiu ao blogue "FC Porto - A Vencer desde 1893" que o mexicano de 27 anos, Ángel Reyna, estará a caminho da cidade Invicta. O prodigioso médio que foi considerado o melhor jogador do Clalsura 2011 já terá acordo quase celado com os Dragões. O Porto pagará 8 milhões pelo jogador.
Atualmente joga no Monterrey, emprestado pelo America.
Atualmente joga no Monterrey, emprestado pelo America.
Dragões pescam na Bélgica
Hoje a imprensa belga noticiou o interesse do FC Porto em dois destaques desta liga.
Um deles é o argentino Matías Suaréz. Segundo os mesmos o Porto estaria na disposição de pagar cerca de 6 milhões pelos serviços do jovem de 23 anos, que se tem destacado muito também na Liga Europa, onde é o melhor marcador.
O outro jogador é o português Rudy, que saltou das divisões secundárias portuguesas para a ribalta belga. Os azuis-e-brancos estariam na disposição de pagar cerca de 2 milhões pelo avançado do Cercle Brugue.
Notícias a confiramar.
Um deles é o argentino Matías Suaréz. Segundo os mesmos o Porto estaria na disposição de pagar cerca de 6 milhões pelos serviços do jovem de 23 anos, que se tem destacado muito também na Liga Europa, onde é o melhor marcador.
O outro jogador é o português Rudy, que saltou das divisões secundárias portuguesas para a ribalta belga. Os azuis-e-brancos estariam na disposição de pagar cerca de 2 milhões pelo avançado do Cercle Brugue.
Notícias a confiramar.
Melhor exibição da época; pior resultado da época
No jogo frente ao Manchester City, em que os dragões sairam derrotados por 4-0, deu-se um fenómeno curioso.
Estatisticamente os Dragões fizeram a melhor exibição da época.
Posse de bola:
31% - Man. City
69% - FC Porto
Remates:
8 - Man City
24 - FC Porto
Ataques:
14 - Man City
56 - FC Porto
Ainda assim os Dragões foram eliminados da competição, focando todas as atenções agora para o Campeonato Português.
Estatisticamente os Dragões fizeram a melhor exibição da época.
Posse de bola:
31% - Man. City
69% - FC Porto
Remates:
8 - Man City
24 - FC Porto
Ataques:
14 - Man City
56 - FC Porto
Ainda assim os Dragões foram eliminados da competição, focando todas as atenções agora para o Campeonato Português.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Lendas: Vítor Baía
Com 33 títulos conquistados, Vítor Baía é o jogador mais titulado na história do futebol mundial.
Começou a carreira na Académica de Leça, juntamente com o seu amigo Domingos Paciência, que o acompanhou na ida para o FC Porto, quando ambos tinham apenas 13 anos.
Aos 19 anos estreou-se de dragão ao peito contra o Vitória de Guimarães. A titularidade no Porto custou-lhe a oportunidade de jogar o Campeonato Mundial de Juniores em 1989, perdendo a possibilidade de sagrar-se campeão mundial juntamente com os colegas com quem tinha feito todo o percurso nas selecções jovens.
Estreou-se na Selecção A com 21 anos num jogo frente aos Estados Unidos, na primeira de 80 internacionalizações que o tornam no mais internacional guarda-redes português de todos os tempos.
Esteve presente no Euro 96, o que a juntar aos títulos conquistados com o FC Porto despertaram a cobiça dos gigantes europeus. Em 1996 mudou-se para Barcelona com Bobby Robson, que tinha sido seu treinador no Porto.
Conquistou uma Taça das Taças com os blaugrana, mas na época seguinte, após uma lesão, foi afastado por Louis Van Gal.
No banco, desiludido, regressou a Portugal e ao seu Porto em 1999. Veio a tempo de festejar o Penta Campeonato azul-e-branco, e no ano seguinte brilhou no Euro 2000 juntamente com a selecção que chegou às meias-finais.
Em 2002 guardou a selecção nacional no mundial da Coreia e do Japão de má memória, acabou por ser afastado da selecção por Luís Filipe Scolari, vendo-se assim impedido de jogar o Euro em casa e quem sabe, de ultrapassar as 100 internacionalizações.
Contudo, nem tudo foi mau neste período. Vencendo tudo que havia para vencer no Porto de Mourinho: Campeonato, Taça de Portugal, Liga dos Campeões, Taça UEFA, foi considerado o melhor guarda-redes da Europa pela UEFA em 2004.
No final da época de 2006/07, o guarda-redes pendurou as botas, sendo recordado até hoje como um dos melhores guarda-redes da história do futebol português.
Começou a carreira na Académica de Leça, juntamente com o seu amigo Domingos Paciência, que o acompanhou na ida para o FC Porto, quando ambos tinham apenas 13 anos.
Aos 19 anos estreou-se de dragão ao peito contra o Vitória de Guimarães. A titularidade no Porto custou-lhe a oportunidade de jogar o Campeonato Mundial de Juniores em 1989, perdendo a possibilidade de sagrar-se campeão mundial juntamente com os colegas com quem tinha feito todo o percurso nas selecções jovens.
Estreou-se na Selecção A com 21 anos num jogo frente aos Estados Unidos, na primeira de 80 internacionalizações que o tornam no mais internacional guarda-redes português de todos os tempos.
Esteve presente no Euro 96, o que a juntar aos títulos conquistados com o FC Porto despertaram a cobiça dos gigantes europeus. Em 1996 mudou-se para Barcelona com Bobby Robson, que tinha sido seu treinador no Porto.
Conquistou uma Taça das Taças com os blaugrana, mas na época seguinte, após uma lesão, foi afastado por Louis Van Gal.
No banco, desiludido, regressou a Portugal e ao seu Porto em 1999. Veio a tempo de festejar o Penta Campeonato azul-e-branco, e no ano seguinte brilhou no Euro 2000 juntamente com a selecção que chegou às meias-finais.
Em 2002 guardou a selecção nacional no mundial da Coreia e do Japão de má memória, acabou por ser afastado da selecção por Luís Filipe Scolari, vendo-se assim impedido de jogar o Euro em casa e quem sabe, de ultrapassar as 100 internacionalizações.
Contudo, nem tudo foi mau neste período. Vencendo tudo que havia para vencer no Porto de Mourinho: Campeonato, Taça de Portugal, Liga dos Campeões, Taça UEFA, foi considerado o melhor guarda-redes da Europa pela UEFA em 2004.
No final da época de 2006/07, o guarda-redes pendurou as botas, sendo recordado até hoje como um dos melhores guarda-redes da história do futebol português.
Lendas: Fernando Gomes
Começando em Pinga e chegando a Falcao, o Futebol Clube do Porto sempre teve grandes avançados. Na história azul e branca ressaltam nomes como Kordnya, Pinga, Domingos, Jardel, Lisandro... Mas talvez nenhum seja tão querido dos dragões como o nome de Fernando Gomes, ou o «bi-bota», como tão carinhosamente ainda hoje é apodado pelos adeptos portistas.
Seis vezes eleito melhor marcador do Campeonato Nacional, vencedor de duas Botas de Ouro do jornal France Football que premiavam o melhor artilheiro de todos os campeonatos da Europa.
Natural da cidade do Porto, Gomes iniciou a carreira de dragão ao peito em 1974. Entre 1976/77 e 1978/79 conquistou por três vezes a «Bola de Ouro», dois anos depois, e mesmo na sequência de uma época perdida, foi contratado pelos espanhóis do Sporting Gijón pela exorbitante quantia de 60 milhões de pesetas!
No primeiro jogo contra o Oviedo encantou e marcou cinco golos, mas rapidamente lesionou-se, e os dois anos em Espanha acabaram por se tornar um calvário.
Quando Pinto da Costa se torna Presidente do FC Porto, uma das suas primeiras prioridades foi ir buscar Gomes de volta. Os anos seguintes provaram ser uma decisão acertada.
Mais três «Bolas de Prata» e duas «Botas de Ouro» (1983 e 1985), golos atrás de golos que conduziram o Porto a mais vitórias e títulos e a duas finais europeias.
Presente na derrota em Basileia contra a Juventus, foi fundamental na caminhada para a vitória na Taça dos Campeões contra o Bayern em Viena, jogo em que devido a lesão lamentavelmente não pode disputar, no que o próprio considerou ser a maior mágoa da sua carreira.
No ano seguinte, já recuperado da lesão, marca um dos dois golos da vitória na Taça Intercontinental contra o Peñarol.
Adorado pelos adeptos, o «bi-bota» torna-se um símbolo do clube e é com grande estranheza e decepção que os portistas lêem o treinador Tomislav Ivic clamar: “Gomes é Finito!”. Pouco depois Ivic substitui Gomes já na segunda parte do jogo da 2ª mão entre o FC Porto e o Ajax, a contar para a Supertaça Europeia, impedindo desta forma o capitão de erguer o troféu. O “tribunal das Antas” não perdoou e dispensou uma das maiores vaias da sua história ao treinador Croata.
Quando Ivic é substituído por Quinito e este proclama que com ele o Porto é “Gomes e mais dez”, tudo parece voltar à normalidade. Mas os maus resultados levam ao despedimento do treinador e ao regresso de Artur Jorge.
Tudo corria bem até que numa fatídica noite o capitão se insurge contra o facto de os dirigentes serem servidos antes dos jogadores, quando já era tão tarde e havia um jogo no dia seguinte. Gomes é temporariamente suspenso, surgem as trocas de acusações entre o jogador e Octávio Machado, então treinador adjunto.
O resto é o fim de uma história de amor, com palavras duras, lágrimas, num processo em que ninguém ficou a ganhar.
Para tristeza de muitos portistas, e incompreensão de outros tantos, Fernando Gomes resolve continuar a carreira num dos rivais lisboetas, voltando ainda a pisar o relvado das Antas, mas desta vez com o leão ao peito.
Na época de 1990/91, a sua última época como jogador, ainda apontou 22 golos no Campeonato,e foi fundamental na extraordinária carreira europeia do Sporting até as meias-finais da Taça UEFA.
Pela selecção das quinas jogou 48 vezes e marcou 13 golos, tendo disputado a fase final do Euro 84 e o Mundial do México em 1986.
Seis vezes eleito melhor marcador do Campeonato Nacional, vencedor de duas Botas de Ouro do jornal France Football que premiavam o melhor artilheiro de todos os campeonatos da Europa.
Natural da cidade do Porto, Gomes iniciou a carreira de dragão ao peito em 1974. Entre 1976/77 e 1978/79 conquistou por três vezes a «Bola de Ouro», dois anos depois, e mesmo na sequência de uma época perdida, foi contratado pelos espanhóis do Sporting Gijón pela exorbitante quantia de 60 milhões de pesetas!
No primeiro jogo contra o Oviedo encantou e marcou cinco golos, mas rapidamente lesionou-se, e os dois anos em Espanha acabaram por se tornar um calvário.
Quando Pinto da Costa se torna Presidente do FC Porto, uma das suas primeiras prioridades foi ir buscar Gomes de volta. Os anos seguintes provaram ser uma decisão acertada.
Mais três «Bolas de Prata» e duas «Botas de Ouro» (1983 e 1985), golos atrás de golos que conduziram o Porto a mais vitórias e títulos e a duas finais europeias.
Presente na derrota em Basileia contra a Juventus, foi fundamental na caminhada para a vitória na Taça dos Campeões contra o Bayern em Viena, jogo em que devido a lesão lamentavelmente não pode disputar, no que o próprio considerou ser a maior mágoa da sua carreira.
No ano seguinte, já recuperado da lesão, marca um dos dois golos da vitória na Taça Intercontinental contra o Peñarol.
Adorado pelos adeptos, o «bi-bota» torna-se um símbolo do clube e é com grande estranheza e decepção que os portistas lêem o treinador Tomislav Ivic clamar: “Gomes é Finito!”. Pouco depois Ivic substitui Gomes já na segunda parte do jogo da 2ª mão entre o FC Porto e o Ajax, a contar para a Supertaça Europeia, impedindo desta forma o capitão de erguer o troféu. O “tribunal das Antas” não perdoou e dispensou uma das maiores vaias da sua história ao treinador Croata.
Quando Ivic é substituído por Quinito e este proclama que com ele o Porto é “Gomes e mais dez”, tudo parece voltar à normalidade. Mas os maus resultados levam ao despedimento do treinador e ao regresso de Artur Jorge.
Tudo corria bem até que numa fatídica noite o capitão se insurge contra o facto de os dirigentes serem servidos antes dos jogadores, quando já era tão tarde e havia um jogo no dia seguinte. Gomes é temporariamente suspenso, surgem as trocas de acusações entre o jogador e Octávio Machado, então treinador adjunto.
O resto é o fim de uma história de amor, com palavras duras, lágrimas, num processo em que ninguém ficou a ganhar.
Para tristeza de muitos portistas, e incompreensão de outros tantos, Fernando Gomes resolve continuar a carreira num dos rivais lisboetas, voltando ainda a pisar o relvado das Antas, mas desta vez com o leão ao peito.
Na época de 1990/91, a sua última época como jogador, ainda apontou 22 golos no Campeonato,e foi fundamental na extraordinária carreira europeia do Sporting até as meias-finais da Taça UEFA.
Pela selecção das quinas jogou 48 vezes e marcou 13 golos, tendo disputado a fase final do Euro 84 e o Mundial do México em 1986.
Lendas: Rabah Madjer
As origens humildes
Rabah Mustapha Madjer nasceu em Hussein Dey nos arredores de Argel, na então colónia francesa da Argélia a 15 de dezembro de 1958. Quatro anos depois de Madjer nascer, a sua Argélia natal conquistou a independência após um logo conflito. Com a paz, a vida voltou à normalidade nas cidades, e como muitos miúdos no norte de África, Madjer já pôde crescer a jogar à bola pelas ruas da medina.
Rabah Mustapha Madjer nasceu em Hussein Dey nos arredores de Argel, na então colónia francesa da Argélia a 15 de dezembro de 1958. Quatro anos depois de Madjer nascer, a sua Argélia natal conquistou a independência após um logo conflito. Com a paz, a vida voltou à normalidade nas cidades, e como muitos miúdos no norte de África, Madjer já pôde crescer a jogar à bola pelas ruas da medina.
Qualquer espaço amplo era um campo, duas pedras eram uma baliza, com uns jornais enrolados numa meia fazia-se uma bola. E como tal, a história do menino Rabah é igual à de muitos outros jogadores magrebinos.
Aos 14 anos passou a jogar pelas escolas do Onalait d’Hussein-Dey. Dois anos depois estreou-se com a camisola do NA Hussein Dey, iniciando a sua carreira profissional.
Em 1978 o clube vence a final da Taça da Argélia e qualifica-se para a Taça africana dos Vencedores das Taças.
Para surpresa de muitos, no ano seguinte chega à final da competição onde perde os dois jogos com os guineenses do Horoya AC.
O mundial de Espanha
Depois do «quase sucesso» com a sua equipa, Madjer torna-se fundamental na caminhada da Argélia para o mundial de Espanha em 1982 ao apontar o último golo da vitória por 2x1 sobre a Nigéria, que confirmou a primeira presença dos magrebinos num Campeonato do Mundo.
Nos campos de Espanha não se esperava muito dos africanos, mas a verdade é que logo no primeiro encontro no El Molinón, em Gijón, a Argélia surpreendeu toda a gente e venceu a RFA por 2x1 com um golo do inevitável Madjer - o primeiro de sempre da Argélia numa fase final -.
Depois de uma derrota com a Áustria no segundo jogo (0x2) a Argélia precisava de vencer a última partida para chegar à fase seguinte e esperar pelo resultado do jogo entre austríacos e alemães.
Uma vitória suada por 3x2 sobre o Chile - depois de ter estado a vencer por 3x0 - parecia bastar para os argelinos fazerem a festa.
Mas no dia seguinte a RFA venceu a Áustria por 1x0, um resultado que qualificava as duas seleções europeias.
O mundo presenciou, escandalizado, a um triste espetáculo em que duas equipas chutavam a bola para o outro lado do campo até ao apito final, para no final festejarem o apuramento.
Após este vergonhoso encontro, a FIFA tornou obrigatório que as partidas das últimas jornadas fossem sempre jogadas ao mesmo tempo.
O salto para a Europa
Depois da surpreendente prestação da Argélia no Campeonato do Mundo o nome de Madjer tornou-se conhecido fora de África e rapidamente foi contratado por um clube francês, o RC Paris. Em dois anos no Racing Madjer completou 50 jogos nos quais apontou 23 golos, despertando o interesse do Tours FC, para onde se mudou em 1985.
O salto para a Europa
Depois da surpreendente prestação da Argélia no Campeonato do Mundo o nome de Madjer tornou-se conhecido fora de África e rapidamente foi contratado por um clube francês, o RC Paris. Em dois anos no Racing Madjer completou 50 jogos nos quais apontou 23 golos, despertando o interesse do Tours FC, para onde se mudou em 1985.
Entretanto, em 1986 a Argélia qualificava-se para um novo mundial, desta feita o do México. A sua carreira não foi famosa. Depois de um empate com a Irlanda do Norte por 1x1 na estreia, as esperanças caíram por terra após duas derrotas, com o Brasil (0x1) e com a Espanha (0x3).
Apesar de não ter feito um Mundial ao nível de 1982, Madjer voltou a despertar o interesse do mercado e desta vez saiu de França para jogar em Portugal, no FC Porto, talvez sem imaginar o alcance de tal passo na carreira...
Um calcanhar para a história
Em 1987 o FC Porto fez história e pela primeira vez chegou à final da Taça dos Campeões. Pela frente estava o Bayern München, um gigante do futebol europeu.
Após uma primeira parte fraca dos azuis e brancos, o Bayern ganhava por 1-0 e todos acreditavam que o destino estava traçado.
Contudo Madjer, Futre e companhia tinham outras ideias...
E aos 77 minutos uma jogada de Juary pela direita é magistralmente finalizada por Madjer com um mágico calcanhar.
Como que não satisfeito com um dos mais belos golos de sempre, Madjer avança pelo lado esquerdo e centra para Juary fazer o 2-1 apenas dois minutos depois.
Em 1987 o FC Porto fez história e pela primeira vez chegou à final da Taça dos Campeões. Pela frente estava o Bayern München, um gigante do futebol europeu. Após uma primeira parte fraca dos azuis e brancos, o Bayern ganhava por 1x0 e todos acreditavam que o destino estava traçado. Contudo Madjer, Futre e companhia tinham outras ideias...Aos 77 minutos uma jogada de Juary pela direita foi magistralmente finalizada por Madjer com um calcanhar «mágico». Como que não satisfeito com um dos mais belos golos de sempre, Madjer avança pelo lado esquerdo e centra para Juary fazer o 2x1, dois minutos depois. O FC Porto era Campeão Europeu e Madjer tornava-se uma estrela na Europa.
No ano seguinte os dragões conquistaram a Taça Toyota (Intercontinental) em Tóquio, batendo o Peñarol, do Uruguai, na final. Novamente o golo decisivo foi da autoria do argelino e no fim foi premiado como o melhor jogador em campo, recebendo como prémio um carro da marca automóvel nipónica.
O fim da carreira: Valencia e Qatar
Depois seguiu para Valência onde o esperava um contrato milionário com o clube local. Mas desta vez, Madjer não foi feliz em Espanha e regressou pouco depois ao Porto após participar em 14 jogos e apontar quatro golos.
Vitoriado e amado pelos adeptos, vestiu de azul e branco até 1991, ano em que foi tentar a sorte no SC Qatar, seduzido pelos «petro-dólares». Foi perto das margens do golfo pérsico que Rabah Madjer, o maior jogador de sempre nascido na Argélia, terminou uma carreira de sucessos e glórias, que demonstrou ao mundo e muito particularmente aos europeus que os grandes jogadores não eram só europeus ou sul-americanos.
Avanços por Ganso
Fonte próxima dos dragões garantiu a blogue que Ganso, jogador do Santos, está cada vez mais perto da Invicta. Segundo o(a) próprio(a), o FC Porto já chegou a acordo com o clube, faltando apenas a determinação do salário do jogador. Ele virá para o dragão por 15 milhões de euros, sendo que o Porto terá aumentado o valor da proposta inicial (8 milhões).
Ganso vê com bons olhos a mudança para os azuis-e-brancos, pelo que não fará grandes exigências quanto a salário, optando por aumentado-o apenas 10%.
A oficialização do acordo entre os dois clubes depende agora apenas do jogador, ao contrário do que aconteceu no mercado de Inverno. Como Ganso deverá aceitar o salário, o acordo está para muito breve.
Falou-se também que a clálsula será de 80 milhões e o contrato até junho de 2017.
No dragão, reencontrará os ex-colegas Danilo e Alex Sandro.
Ganso vê com bons olhos a mudança para os azuis-e-brancos, pelo que não fará grandes exigências quanto a salário, optando por aumentado-o apenas 10%.
A oficialização do acordo entre os dois clubes depende agora apenas do jogador, ao contrário do que aconteceu no mercado de Inverno. Como Ganso deverá aceitar o salário, o acordo está para muito breve.
Falou-se também que a clálsula será de 80 milhões e o contrato até junho de 2017.
No dragão, reencontrará os ex-colegas Danilo e Alex Sandro.
Dragões vencem em Setúbal e estão mais perto do 1º lugar
O FC Porto venceu no passado domingo a equipa do Vitória F.C. por 3-1 em jogo a contar para a Liga Zon Sagres.
Os «azuis-e-brancos» procuraram a redenção após o desaire caseiro frente ao Manchester City, sendo que Vítor Pereira não pôde contar com Mangala e Danilo, lesionados no embate com os ingleses.
Os «dragões» pretendiam , pelo menos, manter a distância na classificativa para o Benfica.
O marcador apitou cedo em Setúbal, após o cruzamento de João Moutinho pela direita para Janko, que protagonizou a melhor finalização quando passava o minuto três.
Aos 26 minutos, numa jogada assinada por Hulk, a bola é colocada pelo centro para Fernando, que ampliou a vantagem dos nortenhos. A margem de duas bolas levou o FC Porto a arriscar menos e a focar-se na manutenção do resultado.
O Vitória aproveitou o desacelerar do ritmo imposto pelo adversário e Meyong, aos 75, abre a contagem para os da casa.
A ameaça à baliza de Helton voltou a aquecer os ânimos no Bonfim, com o Vitória a mostrar determinação, mas foi Varela o próximo a brilhar, marcando para os 3-1 apenas quatro minutos depois.
Os pupilos de José Mota não cruzaram os braços e continuaram a investir na ofensiva, mas foi o FC Porto a criar mais perigo, com Sapunaru a fazer tremer a barra da baliza dos adversários.
Depois da derrota do Benfica na cidade berço, os dragões estão mais perto.
Os «azuis-e-brancos» procuraram a redenção após o desaire caseiro frente ao Manchester City, sendo que Vítor Pereira não pôde contar com Mangala e Danilo, lesionados no embate com os ingleses.
Os «dragões» pretendiam , pelo menos, manter a distância na classificativa para o Benfica.
O marcador apitou cedo em Setúbal, após o cruzamento de João Moutinho pela direita para Janko, que protagonizou a melhor finalização quando passava o minuto três.
Aos 26 minutos, numa jogada assinada por Hulk, a bola é colocada pelo centro para Fernando, que ampliou a vantagem dos nortenhos. A margem de duas bolas levou o FC Porto a arriscar menos e a focar-se na manutenção do resultado.
O Vitória aproveitou o desacelerar do ritmo imposto pelo adversário e Meyong, aos 75, abre a contagem para os da casa.
A ameaça à baliza de Helton voltou a aquecer os ânimos no Bonfim, com o Vitória a mostrar determinação, mas foi Varela o próximo a brilhar, marcando para os 3-1 apenas quatro minutos depois.
Os pupilos de José Mota não cruzaram os braços e continuaram a investir na ofensiva, mas foi o FC Porto a criar mais perigo, com Sapunaru a fazer tremer a barra da baliza dos adversários.
Depois da derrota do Benfica na cidade berço, os dragões estão mais perto.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Danilo pode falhar o resto da época
A época pode ter chegado ao fim para Danilo. Substituído durante a primeira parte do jogo com o Manchester City, suspeita-se que o jogador brasileiro do FC Porto tenha contraído uma lesão grave no ligamento lateral interno do joelho esquerdo.
A confirmar-se o prognóstico, Danilo será submetido a uma intervenção cirúrgica e falhará o que falta disputar da temporada.
O jogador, que chegou ao Dragão em janeiro proveniente do Santos, será reavaliado nas próximas horas.
Mangala, substituído por Defour nos instantes finais do jogo, sofreu uma entorse no joelho esquerdo.
A confirmar-se o prognóstico, Danilo será submetido a uma intervenção cirúrgica e falhará o que falta disputar da temporada.
O jogador, que chegou ao Dragão em janeiro proveniente do Santos, será reavaliado nas próximas horas.
Mangala, substituído por Defour nos instantes finais do jogo, sofreu uma entorse no joelho esquerdo.
Varela - "Está tudo em aberto"
Varela considera injusta a derrota (1-2) com o Manchester City. Autor do golo do FC Porto, o avançado acredita que a eliminatória está em aberto.
«Foi um resultado injusto, o golo do empate não foi merecido. O City tem uma equipa com bastante qualidade e jogadores de classe mundial. Está tudo em aberto», argumenta.
«Temos de levantar a cabeça. Esta competição é um dos nossos objetivos e vamos tentar consegui-lo», atira.
«Foi um resultado injusto, o golo do empate não foi merecido. O City tem uma equipa com bastante qualidade e jogadores de classe mundial. Está tudo em aberto», argumenta.
«Temos de levantar a cabeça. Esta competição é um dos nossos objetivos e vamos tentar consegui-lo», atira.
Hulk - "Lance com Kompany? Ao contrário, se calhar marcavam o penalty"
Hulk diz que o árbitro do jogo com o Manchester City permitiu que os jogadores da equipa inglesa abusassem do contacto físico. Avançado brasileiro acredita que a eliminatória está em aberto.
«Sabíamos que ia ser um jogo difícil, diante de uma grande equipa. Lutámos até ao fim. Infelizmente, consentimos a reviravolta. Estávamos a jogar bem e sofremos o golo do empate de repente. Nada está acabado. Vamos a Manchester na máxima força para dar a volta», promete o incrível, autor da assistência para o golo de Varela.
«Eu sou um jogador forte mas eles abusaram do corpo. Lance com Kompany? Ao contrário, se calhar marcavam o penalty», refere.
«Sabíamos que ia ser um jogo difícil, diante de uma grande equipa. Lutámos até ao fim. Infelizmente, consentimos a reviravolta. Estávamos a jogar bem e sofremos o golo do empate de repente. Nada está acabado. Vamos a Manchester na máxima força para dar a volta», promete o incrível, autor da assistência para o golo de Varela.
«Eu sou um jogador forte mas eles abusaram do corpo. Lance com Kompany? Ao contrário, se calhar marcavam o penalty», refere.
João Moutinho - "Esperamos fazer um grande jogo em Manchester"
O médio do FC Porto, João Moutinho, reconheceu que a derrota por 1-2 frente ao Manchester City «é um resultado complicado» para os dragões mas lembrou que ainda há a segunda mão para disputar.
«Faltou gerir melhor o jogo. Na segunda parte o City foi feliz, concretizou as oportunidades que teve. Saímos tristes mas esperamos fazer um grande jogo e marcar dois golos em Manchester», afirmou no final do encontro.
«Faltou gerir melhor o jogo. Na segunda parte o City foi feliz, concretizou as oportunidades que teve. Saímos tristes mas esperamos fazer um grande jogo e marcar dois golos em Manchester», afirmou no final do encontro.
Lucho - "Temos que jogar para tentar ganhar na segunda mão"
Lucho González diz que o FC Porto ainda acredita na passagem aos oitavos-de-final da Liga Europa depois da derrota em casa com o Manchester City.
«Na segunda mão, teremos que jogar para tentar ganhar, é o que nos resta. É óbvio que acreditamos (nas possibilidades de passar à fase seguinte), pois somos uma equipa com muita ambição. Ficará demonstrado que este grupo é muito forte animicamente», afirmou o argentino.
O reforço de inverno do FC Porto elogiou o adversário inglês: «É uma grande equipa e é preciso dar-lhes mérito pelo resultado que conseguiram. O Manchester City tem excelentes jogadores e é uma das melhores equipas de todas as ligas europeias».
Para Lucho a melhor maneira de complicar a tarefa ao City é o FC Porto jogar como fez na primeira parte no Dragão
«Na segunda mão, teremos que jogar para tentar ganhar, é o que nos resta. É óbvio que acreditamos (nas possibilidades de passar à fase seguinte), pois somos uma equipa com muita ambição. Ficará demonstrado que este grupo é muito forte animicamente», afirmou o argentino.
O reforço de inverno do FC Porto elogiou o adversário inglês: «É uma grande equipa e é preciso dar-lhes mérito pelo resultado que conseguiram. O Manchester City tem excelentes jogadores e é uma das melhores equipas de todas as ligas europeias».
Para Lucho a melhor maneira de complicar a tarefa ao City é o FC Porto jogar como fez na primeira parte no Dragão
Vítor Pereira - "Vamos atrás da eliminatória"
Na conferência de imprensa após a derrota com o Manchester City (1-2), Vítor Pereira recusou-se a atirar a toalha ao chão. O FC Porto vai procurar a vitória em Inglaterra, onde terá de reproduzir o futebol que pôs em prática na primeira parte, capaz de "anular" o jogo inglês.
Na primeira parte o FC Porto foi muito competente, a segunda já foi diferente. Onde começa o mérito do adversário e o demérito do FC Porto?
Para jogar contra o Manchester City é preciso pressionar e circular a bola como fizemos na primeira parte. O City é uma equipa muito técnica e ao mesmo tempo muito física, que nos obrigava a jogar na perfeição. Na primeira parte conseguimos anular o jogo deles, conseguimos um golo e podíamos ter marcado o segundo. O City esteve melhor na segunda parte, em que não conseguimos sair jogar nos primeiros dez ou 15 minutos. O City acabou por chegar ao golo de forma estranha. Quando cometemos um erro, geralmente estas equipas aproveitam. Com o 1-1, o City voltou a baixar linhas e o jogo voltou a estar como eles gostam, sendo que tivemos dificuldades em entrar nas linhas deles. Acabámos por ser penalizados numa perda de bola que resultou no 1-2. Muito do que não fizemos na segunda parte é mérito do adversário, dos jogadores que estavam em campo e dos que entraram.
Atira a toalha ao chão? Depois de aparentemente perder Danilo e Mangala, com que armas vai a Manchester?
Temos consciência de que não íamos defrontar uma equipa qualquer. Tal como fomos penalizados hoje com dois erros e dois golos, temos argumentos para ganhar em Inglaterra. Espero que lá a equipa consiga produzir durante mais tempo o que fizemos na primeira parte. O que não fizemos na segunda parte teve muito a ver com o facto de nos termos desgastado na primeira, num jogo intenso, e não conseguimos manter o mesmo tipo de pressão. A segunda parte é fruto da capacidade física do City, da exigência competitiva que o próprio campeonato que lhes dá e da sua capacidade técnica. Vamos a Manchester procurar um bom jogo e um bom resultado. Estamos em desvantagem, mas vamos atrás da eliminatória.
Será possível recuperar Danilo e Mangala para o próximo jogo do campeonato?
Não tenho dados concretos para vos dar certezas, mas não parecem ser coisas fáceis de resolver.
Na primeira parte o FC Porto foi muito competente, a segunda já foi diferente. Onde começa o mérito do adversário e o demérito do FC Porto?
Para jogar contra o Manchester City é preciso pressionar e circular a bola como fizemos na primeira parte. O City é uma equipa muito técnica e ao mesmo tempo muito física, que nos obrigava a jogar na perfeição. Na primeira parte conseguimos anular o jogo deles, conseguimos um golo e podíamos ter marcado o segundo. O City esteve melhor na segunda parte, em que não conseguimos sair jogar nos primeiros dez ou 15 minutos. O City acabou por chegar ao golo de forma estranha. Quando cometemos um erro, geralmente estas equipas aproveitam. Com o 1-1, o City voltou a baixar linhas e o jogo voltou a estar como eles gostam, sendo que tivemos dificuldades em entrar nas linhas deles. Acabámos por ser penalizados numa perda de bola que resultou no 1-2. Muito do que não fizemos na segunda parte é mérito do adversário, dos jogadores que estavam em campo e dos que entraram.
Atira a toalha ao chão? Depois de aparentemente perder Danilo e Mangala, com que armas vai a Manchester?
Temos consciência de que não íamos defrontar uma equipa qualquer. Tal como fomos penalizados hoje com dois erros e dois golos, temos argumentos para ganhar em Inglaterra. Espero que lá a equipa consiga produzir durante mais tempo o que fizemos na primeira parte. O que não fizemos na segunda parte teve muito a ver com o facto de nos termos desgastado na primeira, num jogo intenso, e não conseguimos manter o mesmo tipo de pressão. A segunda parte é fruto da capacidade física do City, da exigência competitiva que o próprio campeonato que lhes dá e da sua capacidade técnica. Vamos a Manchester procurar um bom jogo e um bom resultado. Estamos em desvantagem, mas vamos atrás da eliminatória.
Será possível recuperar Danilo e Mangala para o próximo jogo do campeonato?
Não tenho dados concretos para vos dar certezas, mas não parecem ser coisas fáceis de resolver.
Ficha do Jogo
FC Porto-Manchester City, 1-2Liga Europa, 16-avos-de-final, 1.ª mão
16 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 47.417 espectadores
Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia)
Árbitros assistentes: Bahattin Duiran e Mustafa Eyisoy
Quarto árbitro: Suleyman Abay
Árbitros assistentes adicionais: Hüseyin Göcek e Bülent Yildirim
FC PORTO: Helton; Danilo, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Danilo por Mangala (22m), Varela por Kléber (77m) e Mangala por Defour (89m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Djalma e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira
MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Balotelli
Substituições: Balotelli por Agüero (78m), Silva por Kolarov (82m) e Nasri por Zabaleta (88m)
Não utilizados: Pantilimon, Pizarro, Dzeko e Savic
Treinador: Roberto Mancini
Ao intervalo: 1-0
Golos: Varela (27m), Alvaro (a.g., 55m), Agüero (85m)
Cartão amarelo: Danilo (20m), Yaya Touré (25m), Alvaro (55m), Kompany (59m), De Jong (60m), Barry (61m), Nasri (74m) e Richards (90m+3)
16 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 47.417 espectadores
Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia)
Árbitros assistentes: Bahattin Duiran e Mustafa Eyisoy
Quarto árbitro: Suleyman Abay
Árbitros assistentes adicionais: Hüseyin Göcek e Bülent Yildirim
FC PORTO: Helton; Danilo, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Danilo por Mangala (22m), Varela por Kléber (77m) e Mangala por Defour (89m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Djalma e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira
MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Balotelli
Substituições: Balotelli por Agüero (78m), Silva por Kolarov (82m) e Nasri por Zabaleta (88m)
Não utilizados: Pantilimon, Pizarro, Dzeko e Savic
Treinador: Roberto Mancini
Ao intervalo: 1-0
Golos: Varela (27m), Alvaro (a.g., 55m), Agüero (85m)
Cartão amarelo: Danilo (20m), Yaya Touré (25m), Alvaro (55m), Kompany (59m), De Jong (60m), Barry (61m), Nasri (74m) e Richards (90m+3)
Oitavos mais longe
Impossível não é, mas, no mínimo, será difícil. Depois da derrota (2-1) no Dragão, num misto de obra do acaso e mérito do adversário, a qualificação portista para os oitavos-de-final da Liga Europa passa a obedecer aos rigores de uma contabilidade delicada, que não dispensa a vitória em Manchester e impõe uma exibição perfeita, livre dos deslizes que comprometeram a defesa do título.
A estrutura surpresa do City, montada no galope de Balotelli e na elasticidade de uma estratégia que, para lá da hábil exploração do contra-ataque, tinha como prioridade atenuar a influência do meio-campo portista, encontrou a justificação em pouco minutos. Roberto Mancini, que conhece os Dragões das meias-finais de 2003, já esperava a entrada personalizada do adversário.
Sem espanto, nem receio do opositor milionário, o FC Porto depressa revelou a sua faceta autoritária, impondo o recuo inglês, ditado por presença assídua na área e muita mobilidade do tridente atacante. Não foi jogo de sentido único, longe disso. Helton revelou-se até determinante em momentos-chave, mas o domínio era claramente azul e branco.
A estrutura surpresa do City, montada no galope de Balotelli e na elasticidade de uma estratégia que, para lá da hábil exploração do contra-ataque, tinha como prioridade atenuar a influência do meio-campo portista, encontrou a justificação em pouco minutos. Roberto Mancini, que conhece os Dragões das meias-finais de 2003, já esperava a entrada personalizada do adversário.
Sem espanto, nem receio do opositor milionário, o FC Porto depressa revelou a sua faceta autoritária, impondo o recuo inglês, ditado por presença assídua na área e muita mobilidade do tridente atacante. Não foi jogo de sentido único, longe disso. Helton revelou-se até determinante em momentos-chave, mas o domínio era claramente azul e branco.
Ausência
Toda a direção do blogue " FC Porto a vencer desde 1893" vem por este meio pedir desculpa pela ausência de informações nestes últimos dias. Isso sucedeu devido a razões exculiva e unicamente pessoais, pelo qual não as vou apresentar.
Cumprimentos,
A direção
Cumprimentos,
A direção
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Entram Lucho e Janko, saem Guarín e Belluschi
Depois de o mercado fechar oficialmente, damos conta de todas as transferências do FC Porto.
Entradas:
-Danilo, defesa/médio, 20 anos, 18 milhões-Lucho Gonzalez, médio, 31 anos, custo zero
-Marc Janko, avançado, 28 anos, 3 milhões
Saídas:
-Walter, avançado, 22 anos, empréstimo
-Fucile, defesa, 26 anos, empréstimo
-Freddy Guarín, médio, 25 anos, empréstimo
- Belluschi, médio, 28 anos, empréstimo
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